Estados Unidos ─ Um homem de 68 anos procura atendimento com queixa de lombalgia e fadiga. Após a avaliação diagnóstica inicial, foi diagnosticado com mieloma múltiplo sintomático com base nos seguintes achados: plasmócitos clonais na medula óssea, lesões ósseas osteolíticas pela tomografia computadorizada do esqueleto e anemia. As provas moleculares revelaram uma citogenética de alto risco, com t(4;14). Ao diagnóstico, o nível de plasmócitos clonais na medula óssea foi de 70% e o nível de hemoglobina foi de 8,5 g/dL.
O paciente parecia frágil e mais velho do que a sua idade, fato que ele atribuía a uma vida inteira de trabalho físico. Em geral, não tinha boa saúde. A avaliação da elegibilidade para o transplante determinou que ele não era elegível, mas esse resultado vinha ao encontro da sua preferência. Começou o tratamento com um esquema triplo com bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (esquema VRd), a opção de escolha para os pacientes que não são candidatos ao transplante. A avaliação da resposta após o primeiro e segundo ciclos do tratamento mostrou pouquíssima resposta (30% de redução da proteína M sérica). No exame de acompanhamento aos três meses, apresentou progressão da doença com aumento do nível sérico de proteína M. A resposta mínima e a progressão aos três meses sugerem que o paciente seja refratário ao bortezomibe ou à lenalidomida, o que leva à discussão dos próximos passos do tratamento.
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Citar este artigo: Desafio Diagnóstico: Paciente com mieloma múltiplo apresenta baixíssima resposta terapêutica - Medscape - 17 de novembro de 2023.
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