A retinopatia solar resulta da exposição ocular direta ou indireta à luz do sol sem proteção adequada, podendo ocorrer durante a observação de um eclipse solar, por exemplo. É caracterizada por danos aos tecidos da retina, principalmente a fóvea, o que leva a redução da visão central. É uma forma rara de lesão da retina e é mais comumente observada em indivíduos que se expõem ao sol em eventos sociais ou que usam substâncias ilegais recreativamente.
A epidemiologia atual da retinopatia solar no Brasil e no mundo não está bem documentada, mas sabe-se que ocorre frequentemente após eventos em que há exposição à radiação solar, como eclipses solares. Em um estudo realizado nos Estados Unidos após o Grande Eclipse Solar Americano de 2017, constatou-se que houve um aumento na incidência da patologia na região onde era possível observar o fenômeno.
É importante que médicos orientem seus pacientes sobre os riscos da exposição direta ou prolongada à luz solar intensa e, com isso, ajudem a prevenir casos de retinopatia solar. Além disso, o reconhecimento e o diagnóstico precoces são importantes para que sejam feitos o controle e o tratamento adequados. Os pacientes que apresentarem sintomas como redução da visão ou escotoma central após exposição à luz solar intensa devem ser avaliados, e intervenções apropriadas devem ser implementadas para evitar danos adicionais à retina.
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Citar este artigo: Teste Rápido: Retinopatia solar - Medscape - 16 de novembro de 2023.
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