Devido à sua capacidade de modular o estresse oxidativo e de estimular respostas antioxidantes no organismo, a ozonioterapia tem sido associada a diversos efeitos terapêuticos. A administração de gás ozônio (uma forma altamente reativa de oxigênio) por diferentes vias, como cutânea e retal, vem sendo estudada para atenuar os efeitos colaterais da quimioterapia, por exemplo, o que ocorreria por meio da modulação de radicais livres e antioxidantes.
Modelos experimentais e ensaios clínicos trouxeram resultados promissores, no entanto, alguns desses estudos apresentam falhas metodológicas e carecem de padronização por meio de protocolos. Além disso, aspectos como a variação nos métodos de administração e, principalmente, de dosagem do ozônio dificultam a comparação dos resultados nos diferentes estudos, bem como a replicação dos achados na prática clínica. O curto período de acompanhamento dos estudos publicados até o momento também é uma questão a ser considerada, visto que o acompanhamento de longo prazo é crucial para avaliar a duração dos efeitos terapêuticos e identificar possíveis eventos adversos associados à intervenção. Para este Revendo os dados, avaliamos os estudos mais recentes sobre o uso da ozônioterapia em diferentes contextos clínicos, ponderando limitações, buscando indicar as evidências mais robustas sobre essa abordagem.
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Citar este artigo: Revendo os dados: Ozonioterapia - Medscape - 4 de setembro de 2023.
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