Mulher de 72 anos procura atendimento na emergência com queixa de dispneia, fadiga extrema e fraqueza. É possível ouvir os chiados da paciente, que está agitada e diaforética. Ela diz que os sinais e sintomas começaram na noite anterior e pioraram. Ao ser indagada, refere perda ponderal não intencional nos últimos seis meses (cerca de 5 kg) e despertares frequentes durante a noite por conta da dispneia, o fez com que passasse a dormir sentada em uma poltrona reclinável. A altura e o peso da paciente são 152 cm e 48,53 kg, respectivamente.
Ao exame físico verifica-se pressão arterial de 138 × 65 mmHg, frequência cardíaca de 126 batimentos por minuto, pulso alternante, frequência respiratória de 35 incursões por minuto, temperatura normal, saturação de oxigênio de 82% e importante edema de membros inferiores. Pode-se observar distensão jugular. A paciente parece muito frágil e aparenta ser mais velha do que é.
Sua tosse é produtiva, com secreção rosada e espumosa. A ausculta cardíaca revela B3 com galope e hiperfonese de B2. História patológica pregressa de hipertensão arterial sistêmica, hiperlipidemia, transtorno obsessivo-compulsivo e hipertireoidismo. A paciente tem história de tabagismo de 56 anos-maço e bebe de três a quatro taças de vinho por dia. Está em uso de sinvastatina 40 mg/dia, enalapril 20 mg/dia, sertralina 100 mg/dia e tiamazol 15 mg/dia.
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Citar este artigo: Desafio Diagnóstico: Mulher de 72 anos apresenta dispneia, fadiga extrema, fraqueza, chiado e agitação - Medscape - 11 de mai de 2023.
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