Buscando abordar os desafios do atendimento primário, este mês apresentarei o caso de um jovem saudável que fuma cigarros eletrônicos diariamente. Vou contar o que pretendo fazer, mas estou mais interessado em obter um retorno de vocês e chegar, coletivamente, à melhor conduta clínica. Por isso, por favor, responda à pergunta ao longo do texto e compartilhe a sua opinião na seção de comentários, quer você concorde ou discorde da minha estratégia.
O paciente que fuma cigarro eletrônico
Eusebio é um homem de 20 anos, trazido por sua mãe para um exame de rotina. Ele fala: "Minha mãe quer que eu faça exames de rotina todos os anos para então ganhar um pirulito. Ela quer que eu tenha oito anos para sempre.” Eusebio não tem queixas, nenhuma doença crônica, história cirúrgica nem usa medicamentos. Ele precisa tomar a vacina antigripal e o reforço da vacina anticovídica; mas fora isso, está com todas as outras vacinas em dia.
Ele é calouro na faculdade de música. Toca piano e baixo "desde sempre" e integra duas bandas. Ele pretende ser músico profissional após terminar a graduação.
Eusebio diz que bebe bastante aos fins de semana. Nega uso de outras drogas. Refere fumar cigarros eletrônicos após a aula todos os dias. Ele compartilha: "Fumei cigarros no ensino médio, mas desisti. Os cigarros eletrônicos são mais fáceis de fumar, e achei que seria melhor para mim do que o cigarro comum. É verdade?"
O restante da sua história social e o seu exame físico não têm nada digno de nota. Você prescreve as vacinas contra influenza e covid-19, mas também decide conversar um pouco sobre o uso de cigarros eletrônicos.
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Citar este artigo: Meu paciente fuma cigarro eletrônico. Como devo orientá-lo? - Medscape - 7 de novembro de 2022.
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