A radioterapia é uma opção terapêutica viável para todos os pacientes com câncer de pulmão amicrocítico em estágio inicial, porém inoperável, que recusem a cirurgia ou sejam considerados candidatos cirúrgicos de alto risco.
A radioterapia pós-operatória só é recomendada para os casos com margens positivas ou evoluindo para N2.
A radioterapia ablativa estereotáxica também é uma opção terapêutica apropriada para candidatos cirúrgicos de alto risco. Esta categoria engloba os pacientes que podem tolerar a resseção sublobar, mas não a lobectomia (ou seja, com ≥ 75 anos de idade ou com função pulmonar comprometida). A radioterapia ablativa estereotáxica demonstrou altos índices de controle do tumor primário e sobrevida geral em comparação à radioterapia convencional fracionada. Embora a radioterapia ablativa estereotáxica não seja comprovada como equivalente à lobectomia, casuísticas prospectivas sugeriram uma sobrevida global e específica para o câncer semelhante entre as duas abordagens.
Para os pacientes em estágio inicial que fizeram resseção completa de um câncer de pulmão amicrocítico com doença em estágio N0 ou N1, a radioterapia pós-operatória é prejudicial.
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Citar este artigo: Teste Rápido: Câncer de pulmão amicrocítico inicial - Medscape - 20 de junho de 2022.
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