O diagnóstico do melasma é fundamentalmente clínico. A apresentação mais comum é em máculas marrons irregulares, simétricas e com limites claros, e costuma ocorrer na fronte, no nariz, nas bochechas, na região do lábio superior, no mento e na região cervical e, menos comumente, nos membros superiores e na região esternal. Geralmente é assintomático, mas pode causar estresse emocional para o paciente. Existem três padrões típicos de distribuição facial: centrofacial (63%), malar (21%) e mandibular (16%). [1,3,17]
No melasma epidérmico, a forma mais comum da doença, o exame com lâmpada de Wood mostra realce da pigmentação, aumento da melanina em todas as camadas da epiderme e poucos melanófagos dispersos na derme papilar. No melasma dérmico, o pigmento é mais comumente cinza e não é realçado ao exame. Muitos melanófagos podem ser observados em toda a derme. [1,3] O exame com lâmpada de Wood pode auxiliar na localização do pigmento, especialmente em fototipos mais claros, mas é menos confiável nos fototipos IV, V e VI na escala de Fitzpatrick. [18]

A biópsia não é necessária para o diagnóstico do melasma, mas pode ajudar os médicos a estabelecer o diagnóstico diferencial. Tipicamente, o melasma surge de melanócitos hiperfuncionais que depositam quantidades excessivas de melanina na epiderme e derme, não há aumento quantitativo de melanócitos, porém eles são maiores e com dendritos muito proeminentes. [3,11]
A dermatoscopia é uma técnica não invasiva cada vez mais empregada na prática clínica. Pode revelar acentuação da rede pigmentar pseudorreticular normal, aumento da vascularização, telangiectasia, estruturas pigmentares e pode ser útil para avaliar a gravidade do melasma. [19]
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Citar este artigo: Teste Rápido: Melasma - Medscape - 31 de mai de 2022.
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