Nota da editora: Veja as últimas notícias e orientações sobre a covid-19 em nosso Centro de Informações sobre o novo coronavírus SARS-CoV-2 .
O Brasil registrou 22.815.827 casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e 620.609 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia até a manhã de 14 de janeiro. Os dados são gerados pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de levantamento junto às secretarias estaduais de saúde. O consórcio é formado por O Globo, Extra, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, g1 e UOL.
Na quinta-feira (13), houve 97.221 novos casos em 24 horas. A média móvel nos últimos sete dias foi de 60.072, a maior desde 29 de junho do ano passado (65.070). Em comparação à média de 14 dias, a variação foi de +634%. O país também contou 190 mortes nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes nos últimos sete dias foi de 126. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +29%.
Aumento de ocupação de leitos de UTI demanda atenção
Em Nota Técnica divulgada na quarta-feira (12), o Observatório Covid-19 Fiocruz trouxe novos dados sobre a ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no SUS. A comparação das taxas do dia 10 de janeiro com a série histórica mostrou aos pesquisadores que um terço das Unidades Federativas e dez capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário e crítico. Segundo a análise, o estado de Pernambuco (82%) está na zona de alerta crítico. Já o Pará (71%), Tocantins (61%), Piauí (66%), Ceará (68%), Bahia (63%), Espírito Santo (71%), Goiás (67%) e o Distrito Federal (74%) estão na zona de alerta intermediário. Entre as capitais, Fortaleza (88%), Recife (80%), Belo Horizonte (84%) e Goiânia (94%) figuram na zona de alerta crítico. Porto Velho (76%), Macapá (60%), Maceió (68%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%) estão na zona de alerta intermediário.
Para os pesquisadores, o número de internações em UTI é predominantemente "muito menor" do que em 2 de agosto, por exemplo, quando os leitos começavam a ser retirados em fase de arrefecimento da pandemia. Os responsáveis pelo boletim apontam que a ocupação de leitos de UTI também reflete o uso de serviços complexos por casos da variante Delta e casos de influenza.
Quarentena reduzida e pico de transmissão da Ômicron
O Ministério da Saúde brasileiro anunciou na segunda-feira (10) a redução da quarentena para pacientes assintomáticos com covid-19 de 10 para cinco dias, com obrigatoriedade de teste ao final do período. Muitos especialistas criticaram essa medida. O Dr. Carlos Fortaleza, presidente da Sociedade de Infectologia de São Paulo, disse que "o pico de transmissibilidade é justamente entre o quinto e o sexto dia após o diagnóstico positivo".
É exatamente o que sugere um estudo feito a partir de dezembro com casos positivos de Ômicron pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão: segundo os pesquisadores, que avaliaram 83 amostras de 21 pessoas (sendo 19 vacinadas), o pico de transmissibilidade da variante Ômicron parece ocorrer entre três e seis dias após o início dos sintomas, e não até 48 horas depois, como se pensava.
Governo pede liberação de autoteste
No dia 13, o Ministério da Saúde pediu a liberação do autoteste de covid-19. Em nota técnica enviada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo argumenta que esses testes serão utilizados para a triagem. Se o resultado for positivo, o paciente deve procurar uma unidade de saúde ou o teleatendimento para confirmar o diagnóstico. Por causa da falta de insumos para testes laboratoriais e sobrecarga dos serviços de saúde, a tendência da Anvisa é liberar temporariamente o autoteste. Até o momento, esses testes são proibidos no Brasil.
As máscaras que mais evitam a transmissão
A revista Pesquisa FAPESP divulgou os estudos mais recentes que reforçam o papel das máscaras de proteção respiratória como potente escudo antivírus. Mesmo a três metros de distância, bastam cinco minutos para que dois indivíduos não protegidos transmitam a doença entre si. Porém, se estiverem usando máscaras PFF2/N95, a chance de contágio entre essas pessoas será de apenas 0,1%, ainda que permaneçam juntas quatro vezes mais tempo. Os dados são de estudo publicado em dezembro pelo Instituto Max Plank, na Alemanha. O trabalho também concluiu que o padrão PFF2/N95 fornece proteção 75 vezes maior do que as máscaras cirúrgicas.
A semana das vacinas
Até a quinta-feira (13), mais de 145 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal; 11 estados não divulgaram dados.
De acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa, 161.836.379 pessoas estão parcialmente imunizadas (com apenas uma das doses necessárias). É o equivalente a 75,87% da população brasileira. Os dados mostram também que 145.151.664 pessoas foram totalmente imunizadas, com duas doses ou dose única (68,04% da população). A dose de reforço foi aplicada em 31.799.107 pessoas (14,91% da população).
Vacinas pediátricas contra a covid-19
Na quinta-feira (13), mais de um mês depois da sua aprovação pela Anvisa, os imunizantes em dose pediátrica da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 começaram a chegar ao país. O primeiro lote desembarcado no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), foi de 1,2 milhão de doses.
Crianças de cinco a 11 anos poderão ser vacinadas a partir de segunda-feira (17), com prioridade inicial para aquelas com comorbidades ou deficiência, indígenas e quilombolas.
Na primeira leva, São Paulo receberá 250 mil unidades. O estado vacinou na sexta-feira (14) a primeira criança em uma cerimônia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na capital paulista. Foi o menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos.
A chegada do segundo lote de vacinas, com mais 1,2 milhão de doses, deve ocorrer no domingo (16). O governo federal encomendou à Pfizer/BioNTech 20 milhões de doses, cuja entrega completa deve ocorrer até o final do primeiro trimestre. Com uma população de cinco a 11 anos estimada em 20,4 milhões pelo IBGE, falta ao menos a metade das doses para garantir a vacinação completa (duas doses) desse grupo. Ainda não há informações sobre a aquisição de mais vacinas.
E a CoronaVac?
O pedido de liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes de três a 17 anos entrou em fase final de avaliação pela Anvisa. No dia 13, representantes do Instituto Butantan, do laboratório chinês Sinovac Biotech, especialistas chilenos que participaram do estudo para autorização do imunizante no país e membros de sociedades médicas se reuniram com técnicos da agência reguladora para prestar os últimos esclarecimentos. O parecer definitivo é esperado dentro de alguns dias, mas ainda não há data.
Brasil começa a testar vacina nacional
Noventa voluntários com idade entre 18 e 55 anos participam da primeira fase de testes do imunizante RNA MCTI CIMATEC HDT contra a covid-19 no Brasil. O grupo foi vacinado no dia 13, em Salvador (BA). O desenvolvimento pré-clínico e clínico da vacina tem financiamento federal por meio do Ministério da Ciência (MCTI) e faz parte de um plano que envolve as empresas HDT BioCorp (Estados Unidos), SENAI CIMATEC (Brasil) e Gennova Biopharmaceuticals (Índia). A Índia se prepara para iniciar a fase 2 de testes, com quatro mil voluntários.
OMS recomenda dois novos medicamentos a pacientes com covid-19
Na quinta-feira (13), a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendou mais dois medicamentos contra a covid-19: baricitinibe (usado para tratar artrite reumatoide) e o anticorpo monoclonal sotrovimabe. Os dois medicamentos foram aprovados pela Anvisa. A decisão foi publicada na revista médica The British Medical Journal (BMJ).
Segundo a OMS, o baricitinibe é recomendado para pacientes com covid-19 grave ou crítica em combinação com corticosteroides. Já o sotrovimabe é indicado para pessoas com covid-19 não grave e maior risco de hospitalização. As novas orientações da OMS são baseadas em sete ensaios clínicos com mais de quatro mil pacientes com covid-19 não grave, grave e crítica.
Esgotamento físico e mental
Intensivistas parecem não perceber que podem estar exauridos em função dos esforços durante a pandemia. Quando avaliados objetivamente, porém, os níveis de esgotamento físico e mental são altos em todas as frentes.
Covid em crianças e adolescentes: atenção para dor abdominal e vômitos
Durante o atendimento a pacientes pediátricos com queixa de dor abdominal ou vômitos, é necessário haver uma alta suspeita de covid-19, diz comentarista. "Isso deve ser parte do processo de raciocínio".
Perda ponderal importante reduz riscos
Pessoas com obesidade que tiveram grande perda ponderal após a cirurgia bariátrica (metabólica) apresentaram menor risco de complicações graves por covid-19 do que as pessoas pareadas por obesidade, que não fizeram cirurgia e não tiveram perda ponderal tão importante.
A covid-19 mundo afora
O mundo somou 320.852.830 diagnósticos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e 5.523.594 óbitos por covid-19 na manhã do dia 14 de janeiro, de acordo com o monitor Coronavirus Resource Center , da Johns Hopkins University (EUA).
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (PAHO), Carissa F. Etienne informou que as infecções dobraram na semana passada nas Américas, passando de 3,4 milhões para 6,1 milhões de casos.
Em toda a América Latina, os casos aumentaram significativamente. Os países que registraram o maior número de infecções na América do Sul foram a Bolívia, o Equador, Peru e Brasil. Na América Central, foram Porto Rico e República Dominicana (no Caribe), Belize e Panamá.
No dia 10, o Chile começou a administrar a quarta dose da vacina SARS-CoV-2 a cidadãos imunocomprometidos, tornando-se um dos primeiros países latino-americanos a fornecer uma dose de reforço.
O Ministério da Saúde da Argentina recomendou que os contatos próximos assintomáticos de casos confirmados de covid-19 não fiquem em quarentena se tiverem completado o esquema de vacinação primária e recebido uma dose de reforço há mais de 14 dias e menos de quatro meses. A medida procura limitar o absenteísmo ao trabalho e a paralisação dos serviços essenciais diante do número crescente de infecções, que chega a quase um milhão somente neste ano. A disposição implica em nova alteração nas orientações de isolamento para casos confirmados e contatos próximos apresentadas há duas semanas.
O Uruguai adotou uma política semelhante à da Argentina por meio de portaria datada de 21 de dezembro, enquanto o Paraguai também eliminou a quarentena de contatos próximos assintomáticos na quarta-feira (12), mesmo que as pessoas tenham recebido apenas duas doses da vacina (sem reforço), com a última inoculação há menos de seis meses.
Nos Estados Unidos, 146.000 pacientes de covid-19 foram hospitalizados no dia 11, incluindo quase 24.000 em terapia intensiva. Foi um novo recorde em um dia, segundo dados do Ministério da Saúde americano. De acordo com o Dr. Anthony Fauci, conselheiro da Casa Branca para a crise da saúde, a variante Ômicron infectará “praticamente todo mundo”. Além disso, Fauci disse que os Estados Unidos podem estar no limiar de um período de transição, após o qual será possível "viver com o vírus”.
Diante da propagação da pandemia, a Casa Branca aumentará em 10 milhões o número mensal de testes de triagem para as escolas a fim de mantê-las abertas.
No México, os casos aumentaram 194%. A agência reguladora COFEPRIS autorizou o uso emergencial da vacina Abdala, desenvolvida pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB) de Cuba, e a utilização do tratamento oral de molnupiravir para covid-19 no uso de emergência controlada. O governo pediu à população que as pessoas que apresentem algum sintoma se isolem sistematicamente. O presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, testou positivo para o vírus SARS-CoV-2 pela segunda vez, apesar de ter completado seu ciclo de vacinação.
O estado de Quebec, no Canadá, implementará um imposto para adultos não vacinados contra a covid-19 sem motivo médico, anunciou o primeiro-ministro François Legault na terça-feira (11). Ele gostaria que essa “contribuição para a saúde” representasse um “valor significativo”.
Na França, o ministro da Saúde Olivier Véran anunciou que testou positivo para Covid com sintomas leves na quinta-feira (13). Ao mesmo tempo, o país batia novos recordes em número de casos. Na data, foram detectados 305.322 novos casos de covid-19, com 24.154 pacientes hospitalizados (em comparação com 22.749 dois dias antes), incluindo 2.513 internados em 24 horas. As internações pediátricas também estão aumentando. Especialistas acreditam que, se ainda não chegou, o pico da nova onda será alcançado rapidamente. Um total de 227 pessoas morreram da doença em 24 horas.
Nesse contexto, o Senado francês votou a favor do projeto de lei do cartão de vacinação, com modificações. Além disso, está sendo estudada a questão da generalização das máscaras PFF2 (5 milhões serão distribuídas à educação nacional). Para os profissionais de saúde, a dose de reforço passará a ser obrigatória em 30 de janeiro de 2022. A partir desse momento, essa população precisará ter o calendário de vacinação completo. No dia 15, entra em vigor a regra que coloca cerca de 600.000 pessoas em risco de perder seu passe de saúde por causa da carteira vacinal incompleta.
Na África, a variante Ômicron provocou um ressurgimento da epidemia em todo o continente, com mais de dez milhões de casos a partir de 8 de janeiro. O aumento nos casos atingiu particularmente a região sul, onde estão Angola, Madagascar, Moçambique, Zâmbia e Zimbábue.
Diante da retomada da pandemia, o governo da Tunísia anunciou na quarta-feira (12) a imposição do toque de recolher noturno por pelo menos duas semanas.
Na Argélia, diante da explosão do número de casos, algumas aldeias decidiram se autoisolar.
O número de novas infecções em 24 horas relatadas na Alemanha ultrapassou o limite de 80.000 pela primeira vez na manhã de quarta-feira (12), segundo o Instituto Robert Koch (RKI). De acordo com o RKI, 80.430 casos foram notificados em 24 horas. Há exatamente uma semana, foram 58.912 novas infecções em 24 horas.
A incidência em sete dias é de 407,5 por 100.000 habitantes. Em comparação, o valor do dia anterior foi de 387,9. Há uma semana, a incidência foi de 258,6 (mês anterior: 390,9). O valor máximo foi atingido no final de novembro com 452,4 casos por 100.000 habitantes.
Até agora, a onda provocada pela variante Ômicron não sobrecarregou as unidades de terapia intensiva. O número de pacientes com covid-19 vem diminuindo constantemente desde meados de dezembro, chegando a pouco menos de 3.200 no último censo. Comparativamente, no auge da segunda onda, eram mais de 5.700.
Enquanto isso, o chanceler Olaf Scholz espera uma rápida discussão no parlamento sobre a vacinação obrigatória contra o coronavírus. "De qualquer forma, acho que é necessário e farei campanha ativamente por isso", disse o político na quarta-feira (12). “Deveria ser para todos os adultos”, disse ele.
Na Itália, a pandemia sofreu uma aceleração acentuada na última semana, com aumento da incidência nacional de 783 para 1.700 casos por 100.000 habitantes. Houve também um aumento acentuado das internações, com ocupação de leitos nas enfermarias convencionais variando de 15% a 20% e na terapia intensiva de 12% a mais de 15,4%, dos quais cerca de 70% não estão vacinados.
O governo tomou medidas adicionais para tentar recuperar o controle da situação. Dada a diferença no risco de internação em terapia intensiva entre pessoas vacinadas e não vacinadas (1:26), a vacinação obrigatória para todas as pessoas acima de 50 anos foi introduzida no país com efeito imediato.
Graças à nova lei, o número de vacinações parece ter aumentado. Entre as crianças de cinco a 11 anos, somente cerca de meio milhão tomou ao menos uma dose e menos de 800 já receberam duas doses. As crianças menores de cinco anos, para as quais ainda não há vacina disponível, representam 62% das internações pediátricas por covid-19 entre menores de 18 anos, e seu número quase dobrou em relação à semana anterior (28 de dezembro a 3 de janeiro). De acordo com dados de quatro 4 hospitais pediátricos sentinela coletados pela Federação de Hospitais Italianos (FIASO), o número de menores internados e positivos para covid-19 passou de 66 para 123 em uma semana; aqueles em terapia intensiva ainda são poucos, mas triplicaram de dois para seis em uma semana.
Portugal registrou, nas últimas 24 horas, 40.090 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Mais 34 pessoas morreram pela doença, de acordo com o relatório desta sexta-feira (14). Há mais de 10 meses que não se registravam tantos óbitos por causa da doença. No dia 14, a incidência foi de 3813,6 casos de infecção pelo SARS-CoV-2 por 100 000 habitantes em nível nacional. Considerando apenas o continente, a taxa foi de 3796,0 casos por 100.000 habitantes. Na segunda-feira (11), estava em 3615,3.
A taxa de transmissão, conhecida pela sigla R(t), está agora em 1,19 no continente e no âmbito nacional (era de 1,23).
Na Espanha, a incidência ultrapassou 3.000 casos por 100.000 habitantes. Em algumas regiões, como o País Basco, foi além de 7.000 casos por 100.000 habitantes. O Ministério da Saúde registrou 134.942 novas infecções e 247 mortes na terça-feira (11), o maior número de óbitos desde março. Quase metade das regiões agora têm unidades de terapia intensiva sob elevado estresse devido ao covid-19.
Mais de 40 milhões de pessoas (84,6% da população espanhola) tomaram ao menos uma dose da vacina. Destes, pouco mais de 38 milhões (80,3%) receberam o regime completo e mais de 16 milhões (um terço da população) tiveram a dose de reforço. Alunos de toda a Espanha voltaram à escola normalmente em 10 de janeiro.
A Comissão de Saúde Pública se reuniu com as regiões na quarta-feira (12) para discutir se deve ser estabelecido um protocolo semelhante ao da gripe para o coronavírus.
No dia 8, a Austrália ultrapassou pela primeira vez a marca de 100.000 casos diários de covid-19. O estado de New South Wales (NSW) registrou 16 mortes associadas à doença, o número mais alto desde o início da pandemia para esta região. Na sexta-feira (14), o governo australiano voltou a cancelar o visto de Novak Djokovic, o número 1 do tênis mundial. O ministro da Imigração australiano, Alex Hawke, disse em comunicado que agiu por razões de saúde e ordem pública. Djokovic poderá ser deportado. Ele já treinava para o Open da Austrália, que começa na próxima segunda-feira.
A China deu início à testagem em massa de 14 milhões de moradores da cidade de Tianjin em 9 de janeiro depois que 97 casos da variante Ômicron foram descobertos na região. As cidades de Xian, Yuzhou e Anyang permanecem fechadas e isoladas. Um funcionário do comitê organizador disse que os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim seguirão como o planejado, a menos que ocorra ali um aumento nos casos.
Hong Kong está pronta para lançar a sua campanha de vacinação contra a covid-19 para crianças com mais de cinco anos com a vacina Sinovac fabricada na China.
O Japão manterá suas rígidas restrições de fronteira até o final de fevereiro de 2021. As restrições podem ser relaxadas excepcionalmente.
As Filipinas proibiram pessoas não vacinadas de usar o transporte público na capital Manila, exceto os grupos com isenção. No dia 10, o país registrou um recorde de 33.169 casos diários de covid-19.
No dia 10, a Índia lançou a campanha de vacinação de reforço contra a covid-19 para trabalhadores da linha de frente e pessoas com 60 anos ou mais. As infecções continuam a aumentar no país, com 194.720 casos diários relatados no dia 12.
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Citar este artigo: Covid-19: Resumo da semana (8 a 14 de janeiro) - Medscape - 14 de janeiro de 2022.