A síndrome coronariana aguda aumenta o risco de fibrilação atrial em 60% a 77%. [5,6]Algumas das características clínicas que podem ajudar os médicos a identificarem pacientes com maior risco de fibrilação atrial são idade avançada, insuficiência cardíaca, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, doença valvar, apneia obstrutiva do sono, angina, história de infarto, hipotensão e/ou taquicardia à admissão, classe Killip mais alta, síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST e infartos inferiores. [3,6]
A fibrilação atrial ocorre tipicamente devido à automaticidade focal da musculatura da veia pulmonar. Além disso, os fatores neuro-hormonais que acompanham infartos agudos do miocárdio também podem desempenhar um papel na incidência da fibrilação atrial pós-infarto. [3]
Um estudo de coorte que comparou pacientes com fibrilação atrial assintomática a controles pareados por idade e sexo mostrou um aumento de 2,5 infartos do miocárdio por 1.000 pessoas-ano (9,0 versus 6,5 eventos por 1.000 pessoas-ano). [7,6] A fibrilação atrial pode estar associada a risco elevado de infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST e síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST. [3,5,6]
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Citar este artigo: Teste rápido: Fibrilação atrial e síndrome coronariana aguda - Medscape - 21 de março de 2022.
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